Tuesday, October 6, 2009

As putas do Sr. Reitor - I

Caminhava. Solta. ( Ah, a égua louca ).

Deram-lhe uma chave e um destino. Aquela sala de aulas aguardava-a. Mesas, cadeiras e um quadro. Imaginava outro quadro: Com mesas e cadeiras. ( Como escrevia ela no quadro sem o pau de giz? ) Neste admirável mundo novo ( Huxley, é a única frase que tens de jeito, nem venhas cá com a treta do plágio ) não há pau para a professora. Há datashow e comando. Ela, com espanto inicial. Com um certo temor, porém. Com um tremor decerto. Com um desdém desperto. Firme e hirto na sua mão, o comando que lhe mudará a vida. Mas faltava a pilha...( São 2? Ok..) Mas faltavam as pilhas...

Faltavam as pilhas ( porque são duas ), mas não faltava ( graças a um deus ) o dedo indicador. E assim nasceu a moda das tranças pretas.( Hein?... ah, certo... dedo indicador, outro tema, noutro quadro, mesas e cadeiras e etc e tal.. ). O dedo indicador. E assim nasceu uma das putas do Sr. Reitor.

( ??? )

( ???)

( Sei lá eu o que é que o indicador faz na história... )

( Indica-me. Tira as pilhas. E o reitor. Coloca um homem sôfrego em permanente luta contra si próprio. Coloca uma puta que luta com ele sobre si próprio. Mas sem ordinarices. E sem indicador ).

( A professora não se entende com o datashow nem com tecnologia... num passe de magia - nada na manga, nada na anca - a vestal deusa recém-chegada - cala-te... sim, recebi para a promover - dizia eu, a puta que aqui chegou - o cheque não tinha cobertura - á beira do beirão Reitor se abeirou. )

( Á beira se abeirou... és assim tão parvo? )

( Vai para a beira que te abeirou! )

( E qual foi a beira a beira que me abeirou?? )

( A cona da tua mãe. )

Narrava eu e com pudor, antes que Zinkices houvesse, que efectivamente vestal seria um exagero tremendo. Vestida ela estava, de emoções despida, com um lenço ao pescoço - não resisto, ai tão querida !! - o saiote a condizer, sobretudo a cara.. aquela cara que não engana - ai a sacana - cara de quem quer poder.

( Foder! )

( Poder! )

( Fica na tua! Ela quer foder! Imperetivelmente ela quer foder! )

Ignorando a Zinkalhada, mas reconhecendo-lhe a razão. Ela tinha o poder. Na mão. Repito: na mão. Gosto da expressão: na mão. Caramba... é mesmo linda: na mão. Fosse a vestal um pouco mais louca, colocava-a na estridente boca e matava-o de tesão.

( Estridente boca? Essa vem de onde? Falamos de broches ou campainhas?)

( Falamos de sinetes, meu imberbe amigo. Sinetes. E completas tu a chegada em pelotão aos minetes...)

Muy bien. Simples: a vaca do caralho que nem com um corno se orienta, tenta tantas tretas, mas tenta, tretas, a páginas tantas, levar no cú sem dor. Nem que para isso depois do perfeito coito anal, e sentimental, tenha que lhe chamar amor.É esta a minha teoria da puta do Sr. Reitor.

( Estou chocado e perdido de riso...)

( Meu encaralhado amigo, fica como o reitor. Com uma gargalhada bem amarela, porque afinal o cú dela, só serviu de tambor. Pobre do nosso Matriarca - de boca só matraca - e no entanto não a larga. Mesmo sem Viagra, o ensino está garantido: levar no cú é fodido mas dá equivalência. Não haja dúvidas sobre a ciência. Alarga um pouco as pregas, faz de reitores novos Egas, e chama ao cú Pessoa. Mesmo que doa, mesmo que esteja assadinho, é esse o caminho. Leve no cú quem aguente e enrabe-se toda a gente. Com ou sem dor! Palavra de profesor! )

( Meu entesoado amigo... e a ministra da educação? )

( Lá se foi a tesão...)

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