Monday, January 25, 2010

Carta aberta á Violeta que padece de amnésia

Aqui estamos. E eu e tu. Tu e eu. Eu e os outros. Tu e as outras que são tu. Sim, senti a tua falta. A vossa, perdão. Estranho recordarem-se assim... de mim. Um estranho. Sejas bem regressada. Sejam bem regressadas. Até já.

Errata ao post anterior. By Z..

Esqueci-me de referir aos boçais leitores que tal escrita já foi rascunhada e esgravatada em cavernas. Regridam ao ano da desgraça de 1993. Uns rabiscos pré-históricos provarão ( gulosos ) que nessa altura já existia um cabrão chamado « Major Alverca ». O Major vive da reforma. Os maus investigadores não. Os bons investigadores o Major aplaude. Os maus fornica-os. E tentará fornicar as más. E nem sei para que foi esta errata.

Sunday, January 24, 2010

As putas do Sr. Reitor. Take 2 (leva duas ). Parte II ( parte as duas ) Foda-se... 2ª parte ( só a segunda? A primeira puta não se parte? )

E aqui estão finalmente os tão ansiados resultados da muy ( assim mesmo, em castelhano ) nobre actividade ( ?? Ok.. prometi não rir...) da investigação cá do burgo:

Em lugar de destaque: « Fica assim provado que a mulher do século XXI nunca deverá abdicar do papel de mãe, mas terá que assumir de vez o papel de Mulher da casa. A mulher moderna só nos pós 40 ponderará ser mãe ».

( Atando no queixo uma enorme fita. E um cordel..)

( Para quê ba fita? A investigação está paga. Foi a Mátria queb a pagou. Ou a Mátria que a pariu...Mátria que me pariu que já nem vejo o teclado... mas para quê a fita? )

Menção honrosa para a MUY perigosa e épica investigação... desbravaram os altos mares, correram perigos irreais, surreais, qual Ahab na louca demanda pela Moby ( que era Dick ): « Fica assim provado que nunca Portugal poderá ter viveiros de salmão ».

( Ata-me a fita. Junto ás orelhas... aperta-a bem. )

( Mas porque raio estás tu a fazer essa merda?... dá cá a ponta. Da fita. Ligar queixo ás orelhas, percebi..)

O prémio para a investigação do ano: « 93 per cêntimos ( brinco... são 93 POR CENTO ) dos paquidermes não se reproduziriam em Portugal »

Hip hip... Hurraaahhh! E mil e um brindes aos nossos doutores!!

( Ainda não percebi a fita... )

( Doutor, se apertar bem a fita entre o queixo e a proeminente área situada algures entre as orelhas e a nuca... eu não mexo o maxilar... e aí sim, já não me consigo rir..)

Saturday, January 16, 2010

África vossa

Terminado o luto oficial ( e não é por mero acaso que também se diz « nojo », oficial ou não ) vamos lá tentar perceber o que se passou no CAN, a decorrer em Angola. Aparentemente uma selecção de outro país, que competindo no CAN seria também ele africano, e que por acção divina se chama TOGO, foi recebida á entrada do país em que se desenrola a famigerada CAN com tiros, granadas e ( as imagens não mostram mas quase que jurava que houve catanadas, fisgadas e arremessos de calhaus em bruto ) outras coisas mais. Portanto vamos lá tentar perceber o que se passou..

...

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( É em ANGOLA.. CERTO??? )

Uma boa CAN para todos vós.

( A selecção da Linha de Sintra United poderia substituir o Togo, creio eu... e de preferência ser recebida da mesma forma, desejo eu... mas com melhor pontaria, imploro eu. Sim? Obrigado. )

Friday, January 1, 2010

Número um. E esta miséria dificilmente será ultrapassada!

Ora cá estamos nós... é inevitável. A miséria primeira inaugura uma longa lista da mentecaptidão ( que vem de mentecapto... não de mente com aptidão ) que abundam por aí no planeta Blogosfera.

Um blogger escreveu um texto amargo. Queixou-se da solidão. O texto está lindo. Queixou-se da solidão. Falou de amor e desamor. E queixou-se da solidão. Apontou o dedo. E... pois... queixou-se da solidão. E num texto lindo - de morrer - espelha aí a sua vida. Queixando-se da solidão. E dos amores. E desamores. E fala no plural, porque o amor tem várias faces. Ou vários corpos. Quem pluraliza o amor é, manifestamente, um sortudo!! E aí sim, devemos fazer a vénia. E ficar caladinhos. Afinal quem sente o Amor, sente-o único. E quando tão douta doutrina nos é ensinada, devemos ficar perplexos, perante tal sapiência. O amor pode-se falar no plural. Mas após ficarmos um pouco perplexos, também podemos rir.

Um exemplo concreto: o Blogger A, habitante do planeta Blogosfera num diálogo ( que não existiu ) com o Blogger B:

A: Importas-te de te afastar? Preciso de estar sozinho.
B: Nada. Claro que me afasto.

Simples. E bonito... o pior veio depois...

A: Vens?
B: Claro. Se tal como disseste para me afastar, digas agora para ir.

Simples. E bonito também.

O blogger A não é pessoa para chamar algém. Prefere escrever sobre a solidão e o amor. No plural.